A PUNIÇÃO QUE CORRIGE
A PUNIÇÃO QUE CORRIGE

O valor da punição

A palavra punição trás à memória algo que cause dor ou que possa prejudicar aquele que está sendo punido, no entanto esta ideia não é correta, a menos que ela não tenha sido aplicada com sabedoria e amor pelo seu aplicador.

O ato punitivo é encontrado na Bíblia, e o primeiro a fazer uso dela foi o próprio Deus, quando puniu ao casal Adão e Eva, por haverem desobedecido a uma recomendação divina, quanto a não comer do fruto de uma determinada árvore.

Apesar de ninguém gostar de ser punida, ela somente acontece como consequência de uma escolha de si mesma, normalmente antes de acontecer a punição, a pessoa é avisada das consequências de uma determinada atitude, assim sendo, se ele escolhe praticar essa atitude, automaticamente também está escolhendo ser punido, logo essa pessoa não tem direito de reclamar da punição que lhe é imposta, por rigorosa que seja.

Foi o que aconteceu com o casal do Jardim, aos nossos olhos a punição do casal poderá ser classificada como sendo severa demais pela desobediência cometida, mas eles sabiam das consequências da escolha feita.

Apesar de para algumas pessoas acharem que a punição tem somente o objetivo de fazer alguém sofrer, o seu principal caráter dever ser corretivo, e se assim não for não há porque punir, pois perdeu todo seu objetivo.

A punição corretiva visa eliminar um erro mínimo para que não se torne máximo.

Quando aquele que pune o faz com amor, ele sente mais a punição que aquele que está sendo punido, assim ao usar a sua correia como método de punição, usá-la-á na medida certa, ou seja, não espancará seu filho.

O uso da vara como instrumento de punição é um conselho bíblico; algumas passagens que demonstram isso:

Provérbios 13:24: “Quem poupa a vara não ama o seu filho; quem o ama, castiga-o na hora precisa.”

Provérbios 19:18: “Corrige teu filho enquanto há esperança, mas não te enfureças até fazê-lo perecer.”

Provérbios 22:15: “A loucura apega-se ao coração da criança; a vara da disciplina afastá-la-á dela.”

Isso demonstra que está errado aquele que não pune, pois ele está permitindo que aquele que foi colocado sob sua responsabilidade esta permitindo que se aproxime cada vez do abismo que está escolhendo.







Total de visitas: 3382